de terça-feira (24), véspera de Natal. A informação foi confirmada ao G1 por um funcionário do CPP, que preferiu não se identificar. Segundo ele, de todos os fugitivos, um foi recapturado. A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) não se manifestou sobre o caso.
Desde que foi inaugurada, em 18 de setembro, a unidade prisional com capacidade para 1.048 presos e orçada em R$ 51 milhões já registra um histórico de, pelo menos, nove situações de fuga diferentes. O primeiro caso ocorreu em 20 de outubro, quando dois detentos escaparam. Um dia depois, outros dois internos também deixaram o local.
Em 12 dias, entre outubro e novembro, sete detentos já haviam fugido do CPP. O local não possui vigilância armada e também não é cercado por muralhas, como no caso das penitenciárias. Segundo a SAP, no regime semiaberto a permanência do detento "está muito mais vinculada ao senso de responsabilidade."
Em uma das ocorrências, a secretaria também explicou ao G1 que, por se tratar de uma unidade prisional de regime semiaberto, os mecanismos de segurança não são tão rigorosos quanto os de outros tipos de unidades prisionais.
Polêmica
Desde o início da construção do presídio, há dois anos, a população de Jardinópolis realizou vários protestos contra o projeto. A principal alegação era de que a unidade, com capacidade para 1.048 detentos, aumentaria a insegurança e o número de crimes na cidade e no distrito de Jurucê.
A unidade está localizada na zona de expansão urbana de Jardinópolis, a oito quilômetros do Centro da cidade, a três quilômetros do distrito de Jurucê e a cinco do limite do município com Ribeirão Preto (SP).