Ladrões trocaram tiros com a polícia depois de assaltarem um barracão de frutas na tarde desta quarta-feira (5). De quatro suspeitos de envolvimento na ação, dois foram detidos após um cerco que contou com viaturas de outras cidades e o helicóptero Águia, da Polícia Militar.
O tiroteio começou logo depois que a Polícia Militar foi acionada para comparecer à Vila Paulista, onde moradores denunciaram o roubo a um estabelecimento comercial. Segundo o capitão da PM Walter Gustavo da Silva, suspeitos foram vistos saindo da loja e começaram a disparar contra as viaturas. “Dois indivíduos que estavam saindo, ao perceberem a aproximação, efetuaram disparos conta a guarnição. A gente revidou os disparos e eles entraram em uma casa”, disse.
Em meio à troca de tiros, os suspeitos tentaram fugir invadindo residências da vizinhança. Em uma delas, segundo a PM, os envolvidos teriam roubado roupas de moradores para tentar despistar os policiais. Durante a invasão, segundo o capitão, nenhum morador foi ferido. “Eles foram pulando várias residências. Em uma das casas chegaram a trocar de roupa, furtaram roupas de um morador e ficaram por lá.”
A situação somente foi controlada após o reforço de viaturas da PM e da Polícia Civil de Jardinópolis, Brodowski e Ribeirão Preto, além do helicóptero Águia. A intervenção permitiu que os policiais entrassem em uma das casas utilizadas como esconderijo e prendessem duas pessoas. Com eles foram apreendidas duas armas, além de um cheque de R$ 1.642 e objetos pessoais como celulares e roupas.
Os dois homens detidos – um deles anteriormente procurado pela polícia - responderão por roubo qualificado, furto qualificado e disparo de arma de fogo.
A polícia ainda tenta localizar dois suspeitos – dentre eles uma mulher – que conseguiram escapar durante o tiroteio, bem como dois cheques que totalizam R$ 43 mil que teriam sido levados durante o roubo ao barracão.
Roubo ao barracão De acordo com as vítimas do roubo, três indivíduos armados entraram no barracão de frutas anunciando o assalto e mandando todos a se deitarem no chão, enquanto levavam dinheiro e pertences pessoais dos funcionários. “Chegaram já metendo o revolver na gente e mandando a gente se deitar no chão, já foram tirando nossas coisas, enfiando a mão nos nossos bolsos”, disse o empregado José Xisto, que ao final da operação conseguiu ter seu relógio recuperado.
Depois do roubo, segundo Xisto, os ladrões foram embora, mas vizinhos já haviam percebido a movimentação no comércio e a polícia tinha acabado de chegar ao local.